31/10/2019

Pedreira comemora 123 anos de Emancipação Político Administrativa

A Lei 450, sancionada, em 31 de outubro de 1896, pelo Presidente do Estado de São Paulo (atual cargo de governador), Dr. Manoel Ferraz de Campos Salles, criou a cidade de Pedreira que já era povoada pelos imigrantes italianos, que vieram para trabalhar na lavoura do café

A Lei 450, sancionada, em 31 de outubro de 1896, pelo Presidente do Estado de São Paulo (atual cargo de governador), Dr. Manoel Ferraz de Campos Salles, criou a cidade de Pedreira que já era povoada pelos imigrantes italianos, que vieram para trabalhar na lavoura do café. Mas muitos deles já eram proprietários de estabelecimentos comerciais e industriais, que deram a configuração de Município Industrial.

Apesar do dia relevante, não é feriado, por isso, os moradores saem de suas casas, dos mais variados bairros espalhados pelos quatro cantos da Cidade, ditando o ritmo e o movimento necessários ao cotidiano. É mais um dia de fé, esperança, sonho, oportunidade e trabalho.  O ideal, a perseverança e a luta do Cel João Pedro continuam sendo seguidos pelo povo guerreiro, honesto e batalhador.

Moradores que, com seu incansável trabalho diário, constróem o desenvolvimento do Município, num processo contínuo de transformação, semeando ações para colher conquistas e alcançar a sonhada Cidade, mais justa e cidadã. Os desafios não param e os que aqui moram, estudam, trabalham e vivem, continuam dispostos a servir ao lado daqueles que acalentam objetivos e desejam deixar um futuro melhor para as gerações futuras.

Os seus filhos, nativos ou adotivos, agradecem pelo prazer de aqui viver. Esta data exalta também a história de luta daquele que não mediu esforços para torná-la independente, que enfrentou adversidades, dificuldades, mas que, com tenacidade, venceu todos os desafios colocados a sua frente. Lá do alto, Cel João Pedro de Godoy Moreira, a vê orgulhosamente reconhecida, no País e no Exterior, e como uma das Cidades de destaque da Região Metroplitana de Campinas, Circuito das Águas e do Estado de São Paulo.

Da morada divina, aplaude os muitos homens e mulheres, em Pedreira nascidos ou que a adotaram, que se dedicaram e ganharam outras plagas, carregando o seu nome, onde quer que estejam.

Quanto mais se observa, quanto mais se pesquisa o universo das redes sociais (instagram, twitter, whatsapp, facebook, colocadas como a maneira mais fácil de se estar por dentro das coisas atuais) mais difícil se torna definir o que uma parte dos moradores quer para a Cidade, pois nestes espaços,  ditos  como de  informações, não há nada de bom por aqui. Só coisas ruim. Aí vem a pergunta: se tudo está fora do prumo, se as coisas por estas bandas são insatisfatórias, deterioradas, por quê  continuam neste lugar? Não há contradições nessas queixas? A resposta é simples. Permanecem, porque aqui encontraram, tudo o que não conseguiram em outras localidades e contaram com o apoio de um povo acolhedor. Bem e as reclamações? são só para dizerem que são contra. Mas que têm o melhor aqui, ah!, isso  ninguém pode negar. A despeito de todos os seus defeitos é melhor que muitas outras paragens e  culturalmente rica e recheada de talentos. Não era bem isso que se queria dizer. Saiu sem querer, ato falho, sabe como é.  Às vezes, se fala o que não quer e acaba dizendo o que realmente se queria dizer. Mas, não era bem isso.

Pedreira tem autonomia suficiente para criar e recriar. Mas, de repente vem uma saudade danada das chaminés, simbolos do trabalho e do progresso, com a fumaça ganhando os céus e a princípio, deixando o cheiro da lenha queimada, que anos mais tarde foi trocada pelo combustível fóssil, que além de poluir o ar, o deixava fétido. Pena que esses vultosos tubos também tombaram com o fechamento das indústrias de louça e porcelana. Foram-se ainda o apito destas fábricas – quem nunca apostou que aquele som mais agudo era da manufatura tal – às 6h e 7h da manhã, 11h, 12h e 16h45. Por isso, há de se valorizar aqueles empreendedores que se empenharam para que o Municipio se desenvolvesse. Como foi um tempo bom, de crescimento, fica o clima de nostalgia.  No período do ouro branco vivenciou-se um processo fervilhante de crescimento fabril, que ganhou visibilidade com as FIPs dos anos de 1969 a 1972 e depois, constituída juridicamente, a partir de 1976.

A história não se muda de um dia para o outro. Pedreira que nasceu agrícola – era grande produtora de café – que a partir de 1914, começou a se transformar em Município Industrial, com a instalação da Fábrica de Louças Santa Rita, dos irmãos Ângelo e Antonio Rizzi, além da Cerâmica Santana, em 1941 e a Nadir Figueiredo, em 1943 (tornando-se a Capital da Porcelana, título que ainda ostenta), que sofreu outra reviravolta a partir dos anos de 1990, se transformando no maior Shopping a Céu Aberto da América do Sul, certamente, está preparada para outras boas metamorfoses, que devem ocorrer dentro dos próximos 10 anos, com as Barragens Pedreira e Duas Pontes (apesar dessa última ser em território amparense, mas bem na divisa com Pedreira).

Tem de se entender a importância da história da Cidade. Em todos os seus períodos houve narradores e protagonistas. É preciso compreender os fatos que a levaram ao atual cenário. Isso, passa pelos antepassados, que tinham em mente, outras prioridades. Por isso, deve-se orgulhar do seu passado e presente. Cada qual, a cada tempo, certamente se sentiu dono daquele momento. E nesses instantes únicos é que se potencializaram fatos que deram rumo ou mudaram a trajetória da Cidade, que nasceram os grandes projetos, as aspirações de um local melhor

É só você lançar um olhar em qualquer ponto da Cidade, que tem obra entregue ou em andamento. Aqui, o trabalho não para. A Prefeitura faz, o cidadão vê. São ações que fazem a diferença.  Parabéns, Pedreira pelos seus 123 Anos!

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