04/12/2017

Campinas se engaja no Movimento Legalidade para combater o contrabando

Município perde R$ 850 milhões com a evasão fiscal causada pela venda de produtos ilegais; cigarro é o campeão na cidade

Por meio de um termo de adesão, assinado pelo prefeito Jonas Donizette na manhã da última sexta-feira, 1º de dezembro, Campinas passa a integrar o Movimento Legalidade, um programa de combate ao comércio de produtos ilegais e ao contrabando. A cidade é a terceira no País a abraçar o projeto. São Paulo, capital, foi a primeira a implantar o programa, em setembro. Recife foi a segunda a associar-se, na segunda-feira, 27 de novembro.

Foto: Notícias – Uol

“Campinas se alia a esse movimento para que a gente possa, com ações concretas, reduzir a informalidade”, disse o prefeito. Donizette ainda relacionou “os números gigantescos dos prejuízos causados pelo comércio de produtos contrabandeados e ilegais”. Somente no ano passado, enfatizou, o contrabando e a falsificação causaram prejuízo de R$ 130 bilhões ao País. Para a Região Metropolitana de Campinas, a evasão chega a R$ 1,3 bilhão.

Campinas perde R$ 850 milhões. Segundo o levantamento realizado pelo Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), este dinheiro seria utilizado como recurso suficiente para bancar, por exemplo, sete hospitais, ou 140 unidades de Pronto Atendimento, ou 1.700 Unidades Básicas de Saúde, 4.250 ambulâncias, ou ainda viabilizaria 425 creches, 9 mil casas populares, ou 34 quilômetros de rodovias duplicadas. Outros exemplos do que o dinheiro possibilitaria inclui quatro pontes, ou 163 escolas, ou 17 campi federais.

O Movimento Legalidade é uma bandeira da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), presidida por Jonas Donizette. A coordenação é do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e do FNCP.

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